quarta-feira, 9 de julho de 2014

Claustro da Sé Velha


COIMBRA: Claustro da Sé Velha.

O claustro, construído durante o reinado de Afonso II situa-se na transição para o gótico, encontrando-se no lado sul do templo. Cada face do claustro possui cinco arcos quebrados, envolvendo cada qual um par de arcos geminados de volta perfeita, rasgando-se em cada bandeira uma pequena rosácea decorada com traceria muito simples. Os tramos são quadrados, com as naves abobadadas, sendo so arcos torais ogivais muito apontados e os cruzeiros de volta inteira. Os capitéis dos arcos são de cesto delgado, maioritáriamente com decoração vegetalista. O feito mais interessante de toda a obra são os cantos da quadra: aí dá-se o encontro de duas arcadas góticas que mutuamente se interrompem a meia altura, criando um efeito original.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

info: pt.wikipedia.org/wiki/Sé_Velha_de_Coimbra

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Capela-mor - Mosteiro dos Jerónimos


LISBOA: Capela-mor - Mosteiro dos Jerónimos.
Esta capela foi mandada construir por D. Catarina, mulher de D. João III, em 1571. Traçada pelo mestre Jerónimo de Ruão, que aqui introduz a arte maneirista, contrasta em absoluto com o corpo manuelino da Igreja.
Neste local, nas arcadas abertas entre os pares de colunas laterais, encontram-se, assentes sobre elefantes de mármore, os túmulos de D. Manuel I e D. Maria, à esquerda (do lado do Evangelho) e de D. João III e D. Catarina à direita (do lado da Epístola). Ao fundo, por cima do altar-mor, encontra-se um retábulo com pinturas onde se representam cenas da Paixão de Cristo e a Adoração dos Magos, de autoria do pintor Lourenço de Salzedo (1572-1574).
Trabalho do ourives português João de Sousa (1674-1678), o Sacrário de prata foi oferecido pelo rei D. Afonso VI em ação de graças pela vitória alcançada na batalha de Montes Claros, em 1665 marcando, assim, a Restauração da Independência Portuguesa.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://www.mosteirojeronimos.pt/pt/index.php?s=white&pid=211

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Travessa da Arrochela



GUIMARÃES: Travessa da Arrochela. 

O nome dizem vir de um cavaleiro francês, companheiro do conde D. Henrique. Nesta estreita viela, encostada ao que era a muralha, onde antigamente abundavam os maus cheiros provenientes de um hospital, podem ver-se ainda os únicos passadiços que sobraram do passado...

Fotografia: © Vítor Ribeiro