terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Largo do Pelourinho

SORTELHA: Largo do Pelourinho.

No Largo do Pelourinho concentram-se os monumentos mais importantes da vila: o Pelourinho, o Castelo e a antiga Casa da Câmara.
O pelourinho foi construído no século XVI, em estilo manuelino. Assenta num soco de seis degraus octogonais. A coluna apresenta fuste octogonal e encontra-se desprovida de base, apresentando um capitel anelado de secção circular.
O castelo foi construído no séc. XIII, tendo sido remodelado no século XVI.
A casa da Câmara e cadeia remonta ao tempo do rei D. Manuel I, quando outorgou o foral à Vila.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Santuário e escadório de Nossa Senhora dos Remédios

LAMEGO: Santuário de Nossa Senhora dos Remédios.


Construída em 1761, esta igreja tem uma escadaria dupla, com 686 degraus, semelhante à do Bom Jesus de Braga. A escadaria está dividida em nove patamares, embelezados com azulejos.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Capela de Nossa Senhora da Penha de França

ÍLHAVO: Capela de Nossa Senhora da Penha de França.

A Capela de Nossa Senhora da Penha de França é um dos pontos de interesse da Quinta da Vista Alegre. Mandada edificar nos finais do século XVII pelo Bispo de Miranda, D. Manuel de Moura Manoel.
Com frontispício de pedra rendilhada, a fachada, com duas torres sineiras nos flancos, encimadas por coruchéus, ostenta num grande nicho a imagem em pedra e em tamanho natural de Nossa Senhora da Penha de França.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Sé Catedral de Viana do Castelo

 VIANA DO CASTELO: Sé Catedral de Viana do Castelo.

A recente diocese de Viana do Castelo foi instituída por bula do papa Paulo VI, datada de 3 de novembro de 1977, tendo sido então erigida em sé catedral a antiga Matriz de Santa Maria Maior, que primitivamente tivera a invocação do Divino Salvador, ainda patente na decoração do seu portal.A sua fundação remonta aos primeiros anos do século XV, pois em 1420 procedia-se à cobrança de impostos para auxiliar a sua construção e quinze anos mais tarde era solicitado o patrocínio de D. Afonso V para a conclusão das obras. A igreja encontrava-se pronta para o culto pelo ano de 1455, sendo elevada a colegiada em 1483, por iniciativa do bispo de Ceuta D. Justo Balduíno. Dois violentos incêndios, ocorridos em 1656 e 1809, originaram graves destruições da sua decoração interior, tendo o último levado ao abandono da própria igreja, que só reassumiria as suas funções paroquiais em 1835.Conserva no seu exterior a aparência de igreja fortificada tão cara ao gótico tardio do Norte de Portugal, ainda muito apegado a modelos românicos fortemente enraizados. (...)
Na fachada, duas imponentes torres quadrangulares ligeiramente salientes, com coroamento de merlões assente em cachorrada de motivos antropomórficos, enquadram o corpo central dividido em dois andares: no superior, terminado em empena, sobressai a belíssima rosácea de moldura rendilhada, enquanto que, no piso térreo, se destaca o magnífico portal ogival que ocupa a quase totalidade da superfície disponível. Este é composto por quatro arquivoltas, três das quais decoradas - a exterior com uma representação do Juízo Final de inspiração românica, com a figura do Salvador no fecho e anjos músicos nos lados, e as outras duas com motivos fitomórficos -, sendo os colunelos de suporte constituídos por seis esculturas representando os Apóstolos mais ligados às devoções da vila e da sua região, caracterizadas por uma acentuada rigidez e assentes em plintos que foram remodelados em meados do século XVI.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
Info: Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-04-23].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$se-catedral-de-viana-do-castelo>.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dormitório do Mosteiro de Alcobaça


ALCOBAÇA: Dormitório do Mosteiro de Alcobaça.

O Dormitório, que se localiza no primeiro andar, tem o comprimento de 66,5 m e a largura de 21,5m até 17,5m sobre o lado oriental total da parte medieval da abadia, tendo deste modo uma área de perto de 1300 m². Na forma atual e restaurada, o Dormitório apresenta-se na sua forma medieval original. Na parte superior do lado sul, o Dormitório é aberto por uma grande porta ogival que dá acesso ao transepto a norte da igreja. Antigamente, e nesse local, existia uma escada que descia, cumprindo uma regra cisterciense que obrigava a que o dormitório possuísse duas entradas de acesso.(…) Os monges dormiam no Dormitório todos juntos e totalmente vestidos, sendo separados apenas por uma separação móvel. O abade possuía uma cela própria na parte sul da igreja. Naquele tempo, era esta a disposição existente na maior parte dos mosteiros. A meio do lado ocidental, há uma porta estreita que dava acesso a uma escada em caracol, que hoje dá acesso à cozinha e, na Idade Média, permitia a entrada no Calefatório. Por este lado, havia também acesso ao claustro superior. O Dormitório foi sendo alterado ao longo dos séculos. No início do século XVI, adquiriu um segundo chão, inserido mais ou menos ao nível do capitel dos pilares, continuando a existir um pé direito suficiente. Supostamente, era neste lugar que os noviços dormiam.
O Dormitório, tal como hoje é visível, é hoje uma sala de três naves de enormes dimensões, utilizado fundamentalmente para eventos culturais como, por exemplo, exposições.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_Alcobaça#Dormit.C3.B3rio

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Castelo de Santa Maria da Feira


SANTA MARIA DA FEIRA: Castelo.

O Castelo de Santa Maria da Feira é um dos mais notáveis monumentos portugueses quanto à forma como espelha a diversidade de recursos defensivos utilizados entre os séculos XI e XVI.
Para além da sua importância militar, importa ter em conta a sua dimensão político cultural, uma vez que foi fundamental para a vitória de São Mamede, em 1128, quando o alcaide deste castelo, Pêro Gonçalves de Marnel, tomou o partido de D. Afonso Henriques contra D. Teresa e o conde de Trava.
Recentemente, a Comissão de Vigilância do Castelo de Santa Maria da Feira, em parceria com o IGESPAR, desenvolveu um Projeto de Conservação e Remodelação do Castelo de Santa Maria da Feira, com o apoio de fundos comunitários, salientando-se as obras de Conservação e Restauro da Capela e da Torre de Menagem, para utilização em conferências e reuniões, espetáculos musicais, exposições e outros de natureza lúdica e turística, como a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: https://www.cm-feira.pt/

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Anta da Zambujeira


ÉVORA: Anta da Zambujeira.

É a maior anta conhecida na Península Ibérica até ao momento. O conjunto tem 50 m de diâmetro compreendendo a câmara poligonal com 6 m de altura e um longo corredor para o exterior. Está classificada como Monumento Nacional.
Monumento funerário megalítico, esta estrutura foi edificada entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a.C.
Escavada em 1965 pelo investigador Henrique Leonor Pina, esta anta ficou rapidamente conhecida no meio arqueológico por constituir um dos maiores monumentos megalíticos encontrados até hoje na Península Ibérica. Para além disso, encontrava-se totalmente selada dentro da sua mamoa com c. de 50 m de diâmetro na sua base, visualizando-se, tão somente, os topos dos esteios que perfazem a câmara funerária.
Durante as escavações encontraram-se diversos materiais atualmente depositados no Museu de Évora.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://rabiscos.vmribeiro.net/