segunda-feira, 29 de abril de 2013

Igreja de Santa Maria de Belém

LISBOA: Igreja de Santa Maria de Belém.

Data de 1496 o pedido feito pelo rei D. Manuel I à Santa Sé, no sentido de lhe ser concedida autorização para se erigir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do Tejo.
Uma das razões da construção prende-se, por certo, com a vontade do monarca reunir em panteão o ramo dinástico por ele iniciado (Avis-Beja). A dedicação do Mosteiro à Virgem de Belém foi outro fator que pesou na decisão régia.
O Mosteiro dos Jerónimos, veio substituir a igreja outrora existente no mesmo local, cuja invocação era Santa Maria de Belém e onde os monges da Ordem de Cristo prestavam assistência aos mareantes em trânsito.
Em 1501 começaram os trabalhos e aproximadamente um século depois, as obras estavam concluídas.
O Mosteiro dos Jerónimos é habitualmente apontado como a "jóia" da arquitetura manuelina, que integra elementos arquitetónicos do gótico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia régia, cristológica e naturalista, que a torna única e digna de admiração.
A Igreja apresenta uma planta em cruz latina, composta por três naves à mesma altura (igreja salão), reunidas por uma única abóbada polinervada assente em seis pilares de base circular.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://www.mosteirojeronimos.pt/


sábado, 27 de abril de 2013

Ruínas da porta do castelinho e Igreja de Santa Maria

CASTELO MENDO: Ruínas da porta do castelinho e Igreja de Santa Maria.

Acredita-se que a primitiva edificação do castelo remonte à passagem do século XII para o XIII, sob o reinado de Sancho I de Portugal (1185-1211). A povoação recebeu Carta de Foral, passada por Sancho II de Portugal (1223-1248) em Vila do Touro, a 15 de Março de 1229.
Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521) A decadência da povoação e seu castelo é patente na ilustração que Duarte de Armas nos deixou no seu Livro das Fortalezas (c. 1509).
À época da Guerra Peninsular, uma guarnição de dezanove homens na vila resistiu às tropas napoleônicas sob o comando de André Massena.
Castelo Mendo deixou de ser sede de Concelho em 1855, acentuando-se, a partir de então, a sua decadência.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://pt.wikipedia.org/wiki/


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Santuário de Nossa Senhora da Peneda

ARCOS DE VALDEVEZ: Santuário de Nossa Senhora da Peneda.

O Santuário de Nossa Senhora da Peneda é um santuário localizado na freguesia de Gavieira, Arcos de Valdevez, Portugal, construído entre os finais do séc. XVIII e o terceiro quartel do séc. XIX.
A igreja foi terminada em 1875. Frente à igreja encontra-se o escadório das virtudes, com estátuas representando a Fé, Esperança, Caridade e Glória, datado de 1854, obra do mestre Francisco Luís Barreiros.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: pt.wikipedia.org/


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Igreja de Santa Maria

BRAGANÇA: Igreja de Santa Maria.

Sem que haja provas documentais, a edificação poderá remontar aos primórdios do burgo (da sua primitiva traça nada foi detetado). Nos meados do século XIII sabemo-lo pelas inquirições afonsinas -, a freguesia de Sta. Maria, sediada muito provavelmente na igreja com o mesmo nome, contava-se entre as quatro do aglomerado. As alterações mais significativas ocorreram ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII: Erigido no terceiro quartel de quinhentos, o corpo do monumento apresenta um interior dividido em três naves por colunas poligonais (construídas em tijolo) que sustentam arcos de meio ponto, modelando o espaço desta igreja-salão.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: Bragança Cidade (Publicação da CMB)


terça-feira, 23 de abril de 2013

Interior da Sé Catedral de Lamego


LAMEGO: Interior da Sé Catedral.

O interior da catedral é repartido por três naves divididas em três tramos e cobertas por abóbadas de aresta, assentando em arcos de volta perfeita e grossos pilares. Os tetos foram pintados na primeira metade do século XVIII pelo pintor-arquiteto italiano Nicolau Nasoni, revelando perspetivadas composições do Barroco triunfante, com temática arquitetónica enquadrando episódios bíblicos. Nas naves laterais abrem-se diversos e sumptuosos altares barrocos.


De grandes dimensões, a capela-mor foi reformulada no século XVIII, possuindo um retábulo dos finais de Setecentos combinando mármores e talha dourada, bem assim como um neoclássico cadeiral de alto espaldar.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


info: Diciopédia (2003)

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Ponte de São Gonçalo

AMARANTE: Ponte de São Gonçalo.

Esta ponte foi reconstruída em 1782, depois de se ter desmoronado parcialmente a ponte existente, nas cheias de 1763. O projeto foi de Carlos Amarante, e abriu ao trânsito em 1790. No ano de 1791 completaram-na com quatro obeliscos, apoiados sobre esferas, que assinalam os extremos da ponte. Os pilares, com contrafortes de planta triangular, dão origem a quatro miradouros semicirculares, com bancadas em pedra.
Em 1809, esta ponte foi alvo de um acontecimento marcante, resultante das invasões francesas.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

terça-feira, 16 de abril de 2013

Capela do Palácio Mateus

VILA REAL: Capela do Palácio Mateus.

A capela foi desenhada pelo mestre José Álvares Rego, natural do Minho. Foi concluída por D. Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1798), 4º Morgado de Mateus.
Merece especial interesse a sua talha setecentista e os azulejos do Séc. XVII, estes provenientes da antiga Igreja do Convento de Santa Clara, já desaparecida.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Castelo de Montalegre

MONTALEGRE: Castelo.

O castelo de Montalegre encontra-se situado num local outrora habitado sucessivamente por lusitanos, romanos, suevos e visigodos. Foi edificado no séc. XIII e reedificado em 1331 e conserva, das obras do tempo de D. Afonso IV, a Torre de Menagem. Esta torre, de 27 m de altura, encontra-se rematada por ameias pentagonais e o andar superior está rodeado de matacães e mísulas alongadas.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


domingo, 14 de abril de 2013

Pelourinho de Vinhais

VINHAIS: Pelourinho.

Monumento quinhentista, demolido nos finais do séc. XIX e reconstruído no século XX. Do primitivo apenas sobrou a peça de remate.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sé Catedral de Lamego


LAMEGO: Sé Catedral.

Fundada em 1129, ainda mantém a torre quadrada original com as janelas com capitéis lavrados, que constituem belos exemplares do estilo românico do séc. XII, mas sofreu diversas alterações ao longo dos tempos, nomeadamente nos séculos XVI e XVIII. Apesar disso, o conjunto não deixa de impor uma sensação de beleza e de monumentalidade. A fachada atual é o resultado dessas reconstruções. No século de Quinhentos o Bispo D. Manoel de Noronha mandou acrescentar a parte de cima, deixando como selo o seu escudo de armas. No mesmo século construiu-se a notável frontaria, organizada num triplo pórtico, onde se conjugam elementos do Renascimento e do gótico flamejante, formando um conjunto de grande beleza.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

domingo, 7 de abril de 2013

Ponte Nova ou da Cava da Velha

CASTRO LABOREIRO (Melgaço): Ponte Nova ou da Cava da Velha.

A ponte da Cava da Velha é uma das três pontes de origem romana que, juntamente com as da Dorna e da Assureira, pontuam, actualmente, a estrada municipal 1160, ao longo do Rio de Castro Laboreiro. Ela ligava inicialmente a via romana que, da Portela do Homem, se dirigia a Laboreiro, e a sua existência justificou-se, ainda, pela proximidade em relação a uma fortaleza castreja, situada nas imediações, como forma de garantir o processo de romanização e de ataque das tropas romanas, em caso disso (RODRIGUES, 1985, p.22).
Na actualidade, a ponte compõe-se de dois arcos de volta perfeita, de largura desigual entre si, sendo o maior de 10,60m e o menor de apenas 1,70m. Uma tal discrepância atribui-se a uma segunda fase de obras por que o imóvel passou, pelos séculos XII ou XIII, campanha que conferiu o aspecto geral que a ponte hoje ostenta.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


info: www.igespar.pt/


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sé Catedral de Miranda do Douro

MIRANDA DO DOURO: Interior da Sé Catedral.

O interior é de três naves separadas por duas fiadas de três pilares toscanos, formados por quatro colunas adossadas, que suportam uma ampla abóbada de granito de nervuras cruzadas. A luz penetra no templo com relativa abundância por três janelões de cada lado, abertos nos flancos. O pavimento é lajeado.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


info: http://www.bragancanet.pt/patrimonio/mirandaigreja.htm