terça-feira, 19 de novembro de 2013

Claustro gótico do Mosteiro de São Bento

SANTO TIRSO: Claustro gótico do Mosteiro de São Bento.

Claustro gótico, de planta quadrada e dois pisos, sendo o primeiro de arcaria assente em colunas duplas e pilar ao centro da ala e o segundo fechado. Ao nível térreo, a arcaria ogival que o percorre é apoiada em colunas geminadas com capitéis profusamente lavrados com motivos geométricos, antropomórficos, quiméricos, zoomórficos e vegetalistas.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

domingo, 27 de outubro de 2013

Mosteiro de São João de Tarouca

TAROUCA: Mosteiro de São João de Tarouca.

Um dos primeiros da ordem de Cister construído e Portugal. Apesar das alterações de que foi alvo nos séculos XVII e XVIII, a igreja do antigo convento não perdeu as suas proporções, com a rosácea e os contrafortes a emprestarem-lhe um carácter medieval.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
Texto: Guia das Maravilhas de Portugal

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Anfiteatro do 'Laboratório Chimico', da Universidade de Coimbra


COIMBRA: Anfiteatro do 'Laboratório Chimico', da Universidade de Coimbra.

Edifício construído entre 1773 e 1775 a mando do Marquês de Pombal: «É o mais antigo laboratório químico do mundo que resistiu até hoje.»
(Paulo Gama Mota)

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Capela de N. Senhora das Pereiras



PONTE DE LIMA: Capela de N. Senhora das Pereiras.

Situada no bairro das Pereiras que correspondia no século XVI a uma parte significativa da vila. Foi erguida em 1525 junto à torre das Pereiras, em 1757 foi reedificada e reformada em 1818, estando atualmente fechada ao culto e completamente esventrada do seu riquíssimo revestimento de talha.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: www.pontedelima.com/

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Igreja de Santa Maria

ÓBIDOS: Igreja de Santa Maria.

Igreja matriz, localizada na praça do mesmo nome, é o principal templo de Óbidos. Embora a tradição faça remontar a sua fundação ao período visigótico, transformada em mesquita no período muçulmano e novamente sagrada por D. Afonso Henriques logo após a conquista da Vila em 1148, o facto de se encontrar fora da primitiva cerca muralhada parece contrariar esta hipótese. Não se conhecendo a data exata da fundação, é um facto que o priorado da nova igreja foi entregue a S. Teotónio, companheiro de D. Afonso Henriques, grande figura da Igreja e prior do poderoso Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, que teve o padroado da Igreja de Santa Maria até D. João III o ter doado a sua mulher, a Rainha D. Catarina de Áustria. Foi também sede de uma colegiada (comunidade formada por prior e oito beneficiados), suprimida pela legislação liberal em meados do século XIX.
O templo medieval foi profundamente reformado pela Rainha D. Leonor em finais do século XV, arrastando-se as obras pelo primeiro quartel do século XVI. Data desta campanha a torre sineira, adossada à fachada e coberta por coruchéu piramidal de oitavado.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: www.cm-obidos.pt/

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Igreja do Convento da Granja



BOTICAS: Igreja do Convento da Granja.

O convento da Granja foi construído no séc. XVIII com capela anexa dedicada a Santa Bárbara. Desde 1898 até 1908 funcionou aqui um colégio de meninas, a cargo das irmãs Doroteias vindas de Beça.
Atualmente, este convento encontra-se num estado lastimável, completamente ao abandono e ignorado pelas entidades oficiais.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Porta dos Figos

LAMEGO: Porta dos Figos.

Também chamada Porta dos Fogos da Proclamação ou da
Vila, localizada no extremo poente da muralha, oposta à Porta do Sol.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Estação do Rossio

LISBOA: Estação do Rossio.

A Estação Ferroviária do Rossio, originalmente conhecida como Estação do Rocio ou Estação de Lisboa-Rocio, é uma estação da Linha de Sintra, que serve o centro da cidade de Lisboa, em Portugal.
O edifício está classificado desde 1971 como imóvel de interesse público, estando igualmente integrado numa zona de proteção conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente.
A nave, de grandes dimensões, tem 130 metros de comprimento e 21 metros de altura, albergando, em 1989, 9 vias.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_do_Rossio

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Igreja da Misericórdia

 
PENAFIEL: Igreja da Misericórdia.

As obras tiveram início na década de 1620, estando concluídas, muito possivelmente, em 1631, data que figura numa inscrição patente na capela-mor, que nos informa ainda da dotação de Amaro Moreira (SOEIRO, 1994, p.48). O partido arquitetónico adotado é, de alguma forma, ambíguo, e ainda que se possa inscrever numa linguagem maneirista, motiva análises como a seguinte: "a igreja da Misericórdia corresponde a uma tipologia de austeridade, fiel à traça sem estilo, (...) que imperou pelo país desde o início da década de 60 do séc. XVI, com a tendência gradual para o predomínio das ordens dórica e toscana. Trata-se de um edifício assumido na sua forma chã, mesclado de elementos eruditos, no qual a gramática clássica se articula segundo uma estética de liberdade" (GARCIA, 2001, p.6). O seu frontispício, concebido como um retábulo, inscreve-se nas denominadas fachadas-retábulos. É delimitado por pilastras, nos cunhais, que acentuam a sua verticalidade, sendo que a do lado direito separa o alçado da torre sineira, setecentista, que se eleva bem acima da linha da empena, terminando numa cúpula bolbosa, revestida por azulejos.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: www.ippar.pt/

sábado, 10 de agosto de 2013

Vilarinho Seco

BOTICAS: Aldeia de Vilarinho Seco.

Vilarinho Seco é uma das mais bem conservadas aldeias barrosãs. Aqui abundam os espigueiros em granito, as casas com telhados de colmo e alguns habitantes ainda envergam os trajes tradicionais. Em pleno centro do povoado fica um magnífico exemplo de arquitectura popular: um largo com o tanque, o cruzeiro e a capela. A rua principal passa sob um arco, que corresponde a uma passagem superior, ligando as casas de habitação às cortes do gado. Pertence ao concelho de Boticas, do qual dista cerca de duas dezenas de quilómetros através da estrada para a localidade de Salto.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

sábado, 3 de agosto de 2013

Castelo do Lindoso



LINDOSO (Ponte da Barca): Castelo.

O Castelo de Lindoso é um dos mais importantes monumentos militares portugueses, pela sua localização estratégica (tutelar sobre o curso do rio Lima junto à fronteira com Espanha, numa linha interior entre as serras da Peneda e do Gerês), mas também pelas novidades técnicas e estilísticas que a sua construção introduziu no panorama da arquitetura militar portuguesa medieval.
Apesar de ainda se discutir as suas origens, não restam grandes dúvidas de que a fortaleza medieval que se conservou até aos nossos dias é obra do reinado de D. Afonso III, uma vez que ela não aparece referida nas Inquirições de 1220 e, pelo contrário, é nomeada nas de 1258 (ALMEIDA, 1987, p.124). Paralelamente, a sua porta principal, de arco quebrado e virada à vila, ostenta a eixo o escudo do monarca, elemento propagandístico por excelência, mas também indicador claro do patrocínio e do marco histórico que a gerou.
O traçado das muralhas revela um perímetro relativamente pequeno e regular, contrariando alguma da tendência natural das fortificações românicas para se adaptarem às curvas de nível. As esquinas são propositadamente arredondadas, para evitar os ângulos "mortos" e permitir uma total visibilidade das zonas circundantes. A torre de menagem, por seu turno, é ainda rudimentar, de apenas dois pisos e de secção quadrangular bastante ampla, resultando num aspeto algo atarracado (IDEM, p.82), mas contendo acesso superior diretamente para o adarve, à maneira gótica. Estas características fazem dela uma obra de transição (…).
No século XVII, na mesma altura em que Portugal lutava pela restauração da sua independência, esta secção interior do Alto Minho foi particularmente importante nas incursões de um e de outro lado da fronteira, e o castelo foi dotado de um sistema militar mais complexo. As obras estariam concluídas por volta de 1666 (data inscrita no lintel de uma das portas), escassos três anos depois de ter sido conquistado por tropas espanholas e, de novo, reconquistado pelos portugueses. É de crer, no entanto, que esta empreitada se tenha arrastado por mais algumas décadas, pois data de 1720 a conclusão do principal revelim, aquele que protegia a entrada principal. O novo complexo defensivo atualizou a fortaleza, rodeando-a de uma estrutura em estrela, com altos taludes e fossos, e acesso por porta levadiça encimada por matacães.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: www.igespar.pt/

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Igreja do Castelo de Montalegre (Antiga Igreja Matriz de Montalegre)

MONTALEGRE: Igreja do Castelo de Montalegre (Antiga Igreja Matriz de Montalegre).

Igreja de arquitetura maneirista constituída por uma nave e uma capela-mor. A sua origem é medieval sendo, porém, a sua traça atual datada do século XVII. Destaque para a torre sineira que se encontra separada do corpo principal, tendo acesso próprio pelo exterior. Trata-se de uma das duas igrejas existentes na zona medieval da vila, que funcionava como Igreja Matriz antes da construção da Igreja Nova. Encontra-se muito perto do castelo, rodeada por uma vastidão de árvores, criando um ambiente calmo e agradável.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
texto: http://www.descubraportugal.com.pt/edicoes/tdp/registo.asp?id=9670&tipo=r

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Rotunda dos Pescadores


MATOSINHOS: Rotunda dos Pescadores.

Inaugurada em 2004, na praça Cidade S. Salvador, é, sem dúvida, uma das mais belas rotundas do país. A obra é da autoria da norte-americana Janet Echelman, dedicada aos pescadores de Matosinhos. A escultura está em permanente movimento, através da ação do vento, dando origem a belas e intermináveis coreografias…

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Minas da Borralha


MONTALEGRE: Minas da Borralha.

A aldeia das Minas da Borralha faz parte da freguesia de Salto, concelho de Montalegre, e foi durante várias décadas o principal polo empregador e populacional de Montalegre. Durante a primeira guerra mundial foi iniciada a atividade mineira, tendo vindo operários de todo o país para trabalhar nesta mina atraídos pelo precioso minério.
Mas foi nos anos 40 a 60 que a aldeia foi muito requisitada e invejada, pela riqueza do volfrâmio abundante nas suas terras.
As minas vieram a fechar em 1986, deixando muitos trabalhadores desempregados e com ordenados em atraso...

Fotografia: © Vítor Ribeiro
Texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_da_Borralha
— em Borralha.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Gare do Oriente


LISBOA: Gare do Oriente.

A Gare do Oriente, também conhecida como Gare Intermodal de Lisboa (GIL) ou Estação Ferroviária de Lisboa - Oriente, é uma das estações ferroviárias e rodoviárias mais importantes em Lisboa, em Portugal. Projetada pelo arquiteto e engenheiro espanhol Santiago Calatrava, ficou concluída em 1998 para servir a Expo'98, e, posteriormente, o Parque das Nações.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
Info: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gare_do_Oriente

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Interior da Igreja de Santa Cruz



COIMBRA: Interior da Igreja de Santa Cruz.

Construída no local denominado por "banhos reais", por fundação régia de Dom Afonso Henriques. As obras foram planeadas por mestre Roberto, arquiteto de origem francesa e inserem-se no segundo período do românico coimbrão ou afonsino.
Em 28 de Julho de 1131 a pedra fundamental da igreja é lançada por Dom Afonso Henriques e benzida por Dom Bernardo.
Em 7 de Janeiro de 1228 a primitiva Cruz é sagrada pelo bispo sabinense Dom João que veio a este reino como "legado a Latere". Não resta quase nada desta primeira construção.
Em 1507, após a visita de Dom Manuel I, quando se deslocou a Compostela, o templo e as dependências conventuais sofreram grandes remodelações que só terminaram no reinado de Dom João III. A construção da atual fachada e do abobadamento geral - corpo e capela mor - da igreja são executados de 1507 a 1513. à fachada são acrescentados o portal, o coroamento e as esculturas de João de Ruão e Nicolau Chanterenne.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
Texto: http://www.regiaocentro.net/lugares/coimbra/monumentos/igstacruz.html

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Capela oratório na porta da vila de Óbidos

ÓBIDOS: Capela oratório na porta da vila.

Porta da Vila datada do Século XVII a Porta da Vila tem como elementos distintivos Azulejos do séc. XVIII e capela-oratório com varanda do século XVII. "A Virgem Nossa Senhora foi concebida sem pecado original" é a inscrição que se encontra sobre a porta principal da vila de Óbidos. Mandada colocar pelo Rei D. João IV, como agradecimento pela protecção da Padroeira, aquando da Restauração de 1640.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Castelo de Montalegre

MONTALEGRE: Castelo de Montalegre.

O castelo de Montalegre encontra-se situado num local outrora habitado sucessivamente por lusitanos, romanos, suevos e visigodos. Foi edificado no séc. XIII e reedificado em 1331 e conserva, das obras do tempo de D. Afonso IV, a Torre de Menagem. Esta torre, de 27 m de altura, encontra-se rematada por ameias pentagonais e o andar superior está rodeado de matacães e mísulas alongadas.
As preocupações com esta fortificação justificavam-se com a necessidade de defesa da fronteira, do reino de Portugal, de que esta região fez parte a partir da independência e que ao longo de séculos foi ameaçada por Castela.
Por volta de 1385, o castelo foi submetido pelas forças de D. João I, que o doou ao Condestável, D. Nuno Álvares Pereira. Depois de 1640, com a Guerra da Restauração da independência portuguesa a estrutura defensiva foi modernizada para utilizar artilharia.
Possui uma cisterna revestida a cantaria. As salas interiores são abobadadas com cantaria.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

terça-feira, 2 de julho de 2013

Convento de Arnóia



CELORICO DE BASTO: Convento de Arnóia.

Convento beneditino que se supõe ter sido edificado por D. Arnaldo de baião, em 995.
Os frades da Ordem de São Bento viveram neste convento, até 1834, quando, no reinado de D. Maria II, foram extintas as ordens religiosas.
Desde meados do século XIX, o convento é ocupado pela Santa Casa da Misericórdia de São Bento de Arnóia.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Igreja de São Domingos (Sé de Vila Real)



VILA REAL: Igreja de São Domingos (Sé de Vila Real).

Sede de um convento dessa ordem fundado por monges vimaranenses em tempo de D. João I (1421) e erigido a partir de 1424, constitui o melhor exemplo transmontano da arquitetura gótica. O plano aqui adotado, despojado e funcional, composto por três naves de três tramos, transepto saliente e cabeceira de capela-mor única, testemunha a cronologia quatrocentista da obra, circunstância reforçada ainda por outros elementos decorativos, como as pilastras chanfradas, os capitéis de folhagem de tipo batalhino, ou a fachada com robustos contrafortes cingindo o portal, este de três arcos apontados, inscrito em gablete e sobrepujado por rosácea.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
Texto: http://www.ippar.pt/

terça-feira, 25 de junho de 2013

Interior da Igreja do Convento da Graça

LISBOA: Interior da Igreja do Convento da Graça.

Fundado num dos morros altaneiros da cidade, à época da Reconquista cristã, para frades eremitas calçados de Santo Agostinho, o Mosteiro da Graça sofreu profundas obras ao longo dos séculos, desde a campanha promovida a partir de 1556 pelo vigário-geral frei Luís de Montóia (de que resta o claustro), à que se seguiu à ruína provocada pelo terramoto de 1755, dirigida pelos arquitetos Caetano Tomás de Sousa e Manuel Caetano de Sousa, que lhe conferiu o atual carácter tardo-barroco, com planta cruciforme, nave de cinco tramos e altares de talha do final do Rococó.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
Texto: www.ippar.pt/


domingo, 23 de junho de 2013

Fórum de Miróbriga

SANTIAGO DO CACÉM: Fórum de Miróbriga.

O Fórum de Miróbriga foi provavelmente construído na época da dinastia dos imperadores Flávios. Tem uma dimensão de cerca de 20x25 m.
A dominar o Fórum, numa posição central, encontra-se um Templo de dimensões reduzidas, edificado provavelmente na época do Fórum e parcialmente reconstruído nos anos sessenta [...].
No lado ocidental do Fórum "... conservam-se ruínas de um outro edifício religioso, de cabeceira com abside, com dois pórticos laterais acompanhantes. Um altar consagrado a Vénus e fragmentos de uma estátua do mesmo deusa confirmam a atribuição deste templo à deusa do amor e do beleza. Vénus foi frequentemente adorada em templos absidados, como o de Miróbriga." (Jorge Alarcão)
O Fórum é ladeado de inúmeras construções cujas funções ainda não estão determinadas, mas é provável que tenha sido uma área comercial.
Ainda na área do Fórum, as alterações urbanas mantiveram uma edificação pré-romana, que tem sido considerada como um templo dada a sua estrutura de planta retangular. Constituída por uma antecâmara e uma sala com lareira central, flanqueada de colunas e um possível depósito votivo.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://www.esec-manuel-fonseca.rcts.pt/mirofor.htm

sábado, 22 de junho de 2013

Mosteiro de Travanca

AMARANTE: Mosteiro de Travanca.

O mosteiro beneditino de São Salvador de Travanca constitui a "mais notável igreja românica" da área de Amarante, tendo sido fundado em meados do século XII (ALMEIDA, 2001, p. 122). Este cenóbio é um dos mais antigos templos da bacia do Sousa, sendo de destacar o facto de o estabelecimento desta comunidade ser anterior ao grande surto de crescimento económico e populacional de toda aquela região.
O templo conserva grande parte da estrutura românica, à exceção da capela-mor, ampliada no século XVII. O corpo da igreja é composto por três naves escalonadas e cabeceira formada por abside retangular e dois absidíolos redondos. A fachada principal, cuja cércea escalonada corresponde às naves, é rasgada ao centro pelo portal axial, de quatro arquivoltas, tímpano liso e capitéis "muito bem elaborados" (Idem, ibidem), cujo conjunto "bem conseguido (...) mostra a melhor escultura românica da região." (ALMEIDA, 1986, p. 100).
Do lado direito foi edificada no século XIV a torre defensiva que se considera "(...) como uma afirmação senhorial do mosteiro." (ALMEIDA, 2001, p. 123). A estrutura militar gótica contrasta com a decoração de gosto românico, bem patente no Agnus Dei esculpido no tímpano da porta, numa tentativa de revivalismo dos modelos do românico bracarense (Idem, ibidem).
No século XVII a comunidade monacal procedeu a obras no mosteiro, ampliando a capela-mor e construindo o espaço do claustro, onde o mestre canteiro João Lopes de Amorim edificou um chafariz (REIS, 2000, p. 174), que atualmente já não integra o espaço.
Catarina Oliveira
IPPAR/2006

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Torre de Centum Cellas

BELMONTE: Torre de Centum Cellas.

A Torre de Centum Cellas (também Centum Cellæ, Centum Celli, ou Centum Cœli), antigamente também denominada como Torre de São Cornélio, localiza-se no monte de Santo Antão, freguesia do Colmeal da Torre, concelho de Belmonte, Distrito de Castelo Branco, em Portugal.
Trata-se de um singular e curioso monumento lítico actualmente em ruínas que, ao longo dos séculos, vem despertado as atenções de curiosos e estudiosos, suscitando as mais diversas lendas e teorias em torno de si.
Uma das tradições, por exemplo, refere que a edificação teria sido uma prisão com uma centena de celas (donde o nome), onde teria estado cativo São Cornélio (donde o nome alternativo).
Sobre a sua primitiva função, acreditava-se que pudesse ter sido um prætorium (acampamento romano). Entretanto, campanhas de prospecção arqueológica na sua zona envolvente, empreendidas na década de 1960 e na década de 1990, indicam tratar-se, mais apropriadamente, de uma uilla, sendo a torre representativa da sua pars urbana, estando ainda grande parte da pars rustica por escavar.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
Info: http://pt.wikipedia.org/

terça-feira, 11 de junho de 2013

Moinho de Aboim

FAFE: Moinho de Aboim.

Este moinho era uma ruína no meio da aldeia que nunca ninguém tinha visto a trabalhar. Nem os mais velhos, que sempre o viram "alagado". A Junta de Freguesia resolveu recuperá-lo com o apoio da Câmara e do projeto Leader. a investigação, projeto e reconstrução esteve a cargo da Etnoideia (www.etnoideia.pt ).
Uma vez reconstruído o moinho foi devolvido à comunidade numa visita carregada de simbolismo, curiosidade e emoção, no dia 6 de Abril no âmbito das comemorações do Dia nacional dos moinhos - Moinhos Abertos 2008.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: www.moinhosdeportugal.org/

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Santuário do Sameiro

BRAGA: Santuário do Sameiro.

A construção do atual santuário iniciou-se em 1890 e foi concluído já na segunda metade do século XX.
A igreja concilia elementos barrocos e neoclássicos. Possui duas torres e um amplo cruzeiro encimado por uma cúpula, fazendo a junção entre a tradicional planta longitudinal com uma planta centralizada.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Elétrico 28

LISBOA: Elétrico 28

O Elétrico 28 foi selecionado pela editora Rough Guide to the World como umas das 1.000 experiências de viagem mais importantes do mundo ("1.000 ultimate travel experiences"). O percurso do elétrico, referido como uma viagem "slow-motion" pelo coração histórico da cidade de Lisboa.
No seu percurso completo, o elétrico 28 vai dos Prazeres (em Campo de Ourique) até ao Martim Moniz.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

terça-feira, 4 de junho de 2013

Claustro do cemitério do Mosteiro de Tibães

BRAGA: Claustro do cemitério do Mosteiro de Tibães.

Construído na primeira metade do século XVII, sobre partes da edificação medieval do mosteiro, apresenta lanços de arcaria toscana, teto em caixotões de madeira, um chafariz de granito lavrado de 1757, oito canteiros e mutilados painéis de azulejos pombalinos de 1770. Na sua ala sul, fortemente arruinada pelo grande incêndio que, em 1894, destruiu o anexo Claustro do Refeitório, perduram as trabalhadas portadas em granito das capelas do Claustro, de invocação a S. Mauro e a N. Srª, desenhadas em estilo rococó por Frei José de Santo António Vilaça, entre 1761 e 1764.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Pelourinho no Largo do Eiró

SOAJO (Arcos de Valdevez): Pelourinho no Largo do Eiró.

A praça principal da aldeia do Soajo (conhecida por Largo do Eiró) é presidida por este pelourinho, com um simples esteio ao alto, muito próximo do habitual «tronco» do século XIII. É um monumento tosco, de enorme valor histórico e etnográfico - testemunho do tempo em que esta povoação serrana foi vila. A data da sua edificação é incerta, embora o foral dado à vila por D. Manuel em 1514 possa lançar a sua construção, iniciando a sua funcionalidade de marco jurisdicional. Mas segundo António Martinho Baptista, supõe-se que seja do século XVII, embora não se fundamente em documentação que o sustente. A sua cronologia tardia é atribuída à ausência de vestígios de guarnições de ferros.
O Pelourinho do Soajo é um dos mais singelos e interessantes, pela simultânea rudeza e elegância. É constituído por uma base em três degraus, na qual assenta uma coluna ovalada, sem base nem capitel, imperfeitamente sóbria e unicamente decorada por uma carranca humana sorridente no topo junto ao fuste, onde termina uma lage triangular a rematar.
Há uma tradição que atribui ao triângulo a representação do pão a esfriar na ponta de uma lança. Mas a carranca também pode remeter para um chapéu tricorne. O povo do Soajo perdeu de há muito o significado da gramática figurativa primitiva do seu pelourinho. Atualmente, a simbologia do rodo é a explicação. Instrumento agrícola utilizado para nivelar o milho novo nas eiras. É curioso que o lugar onde está o pelourinho, e onde sempre esteve, chama-se Largo de Eiró, que nestas terras do norte e nordeste significa o maior largo da aldeia, uma ampla eira.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


info: pt.wikipedia.org/


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Mosteiro de Pombeiro

FELGUEIRAS: Mosteiro de Pombeiro.

A localização do Mosteiro, na intersecção de duas das principais vias medievais da época – uma que ligava o Porto a Trás-os-Montes, por Amarante, e uma segunda que ligava a Beira a Guimarães e Braga, atravessando Lamego e o Douro em Porto de Rei – evidencia a significativa importância deste conjunto monástico beneditino na região. É nestes espaços que os reis se instalam nas suas viagens e nos quais os peregrinos se albergam e recebem assistência.
Já na Idade Moderna, Pombeiro foi objeto de profundas modificações, a maioria das quais ocorridas no período Barroco. Uma das alas do claustro data de 1702, século ao longo do qual se realizaram a nova capela-mor, o coro alto, o órgão, as numerosas obras de talha dourada, as duas torres que flanqueiam a frontaria e uma parte das alas monacais.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

terça-feira, 28 de maio de 2013

Palace-Hotel do Buçaco

LUSO: Palace-Hotel do Buçaco.

Este singular e mundialmente famoso palácio neo-manuelino, construído pelos monarcas portugueses nos finais do Século XIX, constitui uma das joias artísticas da Europa. Subordinado, de um modo geral, ao tema das Descobertas dos Portugueses, o conjunto exibe uma riqueza de decoração com uma exuberância de arcos abobadados, escadarias em mármore, tapeçarias raras, quadros de mestres pintores e peças de alguns dos mais notáveis artistas portugueses, para espanto e encanto dos hóspedes.
O rei D. Carlos, que encomendou esta obra, não viveu para a ver. O filho D. Manuel II, visitou-o brevemente antes do exílio. A transformação em hotel de luxo, com vinhos próprios, deveu-se a uma inspiração do cozinheiro real.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


info: www.maisturismo.pt/4/1378.html
Portugal, Guia American Express

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Escadório do Bom Jesus


BRAGA: Escadório do Bom Jesus.

Os Escadórios do Bom Jesus ligam a parte alta da cidade de Braga ao Santuário do Bom Jesus do Monte. Seguem um percurso paralelo ao Elevador. Ao longo do escadório estão capelas que representam a Via Sacra. Vencem um desnível de 116 metros.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

sábado, 25 de maio de 2013

Interior da Basílica da Estrela


LISBOA: Interior da Basílica da Estrela. 

O amplo interior, de mármore cinzento, rosa e amarelo, iluminado por aberturas na cúpula, infunde respeitoso temor. Várias pinturas de Pompeo Batoni adornam o interior.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Fortaleza de Almeida



ALMEIDA: Fortaleza.

Fortaleza de tipo Vauban, com forma de estrela de 12 pontas, desenhada em 1641 por Antoine Deville.
A atual estrutura remonta ao século XVII, no contexto da Restauração da independência, quando, revalorizada a sua posição estratégica, foi transformada em uma poderosa Praça-forte. Iniciadas em 1641 pelo Governador das Armas da Província da Beira, Álvaro Abranches, as suas obras monumentais só estariam concluídas no final do século XVIII com o Conde de Lippe.
Estrutura chave durante os repetidos conflitos sucessórios no século XVIII, no contexto da Guerra Peninsular foi entregue por ordem governamental ao exército napoleónico sob o comando do General Jean-Andoche Junot em fins de 1807. Devolvida ao domínio de Portugal, foi novamente cercada por tropas francesas, agora sob o comando do general André Masséna (agosto de 1810). Sob o fogo da artilharia inimiga, o paiol de pólvora explodiu arrasando o velho castelo medieval e parte da vila, matando e ferindo mais de quinhentas pessoas. As brechas abertas nas muralhas pelo impacto da explosão forçaram capitulação da praça que passou a ser guarnecida pelos franceses.
No século XIX, durante o período das Guerras Liberais (1832-1834), mais uma vez a Praça-forte de Almeida foi palco de confrontos pela sua posse, que se alternou entre Absolutistas e Liberais, tendo as suas casamatas servido como prisão para mil e quinhentos prisioneiros políticos.
No século XX, apenas em 1927 é que a fortaleza deixou, definitivamente, de exercer funções militares.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


info: http://pt.wikipedia.org/wiki/Praça-forte_de_Almeida

sábado, 4 de maio de 2013

Rio de Onor


BRAGANÇA: Rio de Onor.

Povoação original no País a vários títulos. Em primeiro lugar porque há dois aglomerados populacionais com o mesmo nome e na mesma concha rústica, sendo um português e outro espanhol; a fronteira é ali uma linha convencional irmãmente desrespeitada de um e outro lado, tal é a boa convivência. A segunda singularidade é o regime comunitário de entreajuda quanto ao aproveitamento do solo de acordo com os usos e costumes ancestrais. A terceira singularidade é a dialectal, pois o povo fala um dialecto próprio, o riodonorês, agora em vias de extinção.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Cidadela de Bragança

BRAGANÇA: Vila ou Cidadela.

Recinto fortificado, que já fez parte de uma cerca muito mais vasta, em que se destacam as muralhas do castelo, a elegante Torre de Menagem, a "Domus Municipalis" e o Pelourinho.
O Castelo, - que ainda hoje domina o aglomerado - vai funcionar, através dos tempos, pela massa imponente, pelo volume, pelo gigantismo arquitetónico, como presença forte de "portugalidade" junto à fronteira, como um importante espaço, simultaneamente, "segurizante" e dissuasor... Aqui se teria organizado, provavelmente nos fins do séc. XII, o núcleo humano fundacional.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: Bragança Cidade (Publicação da CMB)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Igreja de Santa Maria de Belém

LISBOA: Igreja de Santa Maria de Belém.

Data de 1496 o pedido feito pelo rei D. Manuel I à Santa Sé, no sentido de lhe ser concedida autorização para se erigir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do Tejo.
Uma das razões da construção prende-se, por certo, com a vontade do monarca reunir em panteão o ramo dinástico por ele iniciado (Avis-Beja). A dedicação do Mosteiro à Virgem de Belém foi outro fator que pesou na decisão régia.
O Mosteiro dos Jerónimos, veio substituir a igreja outrora existente no mesmo local, cuja invocação era Santa Maria de Belém e onde os monges da Ordem de Cristo prestavam assistência aos mareantes em trânsito.
Em 1501 começaram os trabalhos e aproximadamente um século depois, as obras estavam concluídas.
O Mosteiro dos Jerónimos é habitualmente apontado como a "jóia" da arquitetura manuelina, que integra elementos arquitetónicos do gótico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia régia, cristológica e naturalista, que a torna única e digna de admiração.
A Igreja apresenta uma planta em cruz latina, composta por três naves à mesma altura (igreja salão), reunidas por uma única abóbada polinervada assente em seis pilares de base circular.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://www.mosteirojeronimos.pt/


sábado, 27 de abril de 2013

Ruínas da porta do castelinho e Igreja de Santa Maria

CASTELO MENDO: Ruínas da porta do castelinho e Igreja de Santa Maria.

Acredita-se que a primitiva edificação do castelo remonte à passagem do século XII para o XIII, sob o reinado de Sancho I de Portugal (1185-1211). A povoação recebeu Carta de Foral, passada por Sancho II de Portugal (1223-1248) em Vila do Touro, a 15 de Março de 1229.
Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521) A decadência da povoação e seu castelo é patente na ilustração que Duarte de Armas nos deixou no seu Livro das Fortalezas (c. 1509).
À época da Guerra Peninsular, uma guarnição de dezanove homens na vila resistiu às tropas napoleônicas sob o comando de André Massena.
Castelo Mendo deixou de ser sede de Concelho em 1855, acentuando-se, a partir de então, a sua decadência.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://pt.wikipedia.org/wiki/


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Santuário de Nossa Senhora da Peneda

ARCOS DE VALDEVEZ: Santuário de Nossa Senhora da Peneda.

O Santuário de Nossa Senhora da Peneda é um santuário localizado na freguesia de Gavieira, Arcos de Valdevez, Portugal, construído entre os finais do séc. XVIII e o terceiro quartel do séc. XIX.
A igreja foi terminada em 1875. Frente à igreja encontra-se o escadório das virtudes, com estátuas representando a Fé, Esperança, Caridade e Glória, datado de 1854, obra do mestre Francisco Luís Barreiros.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: pt.wikipedia.org/


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Igreja de Santa Maria

BRAGANÇA: Igreja de Santa Maria.

Sem que haja provas documentais, a edificação poderá remontar aos primórdios do burgo (da sua primitiva traça nada foi detetado). Nos meados do século XIII sabemo-lo pelas inquirições afonsinas -, a freguesia de Sta. Maria, sediada muito provavelmente na igreja com o mesmo nome, contava-se entre as quatro do aglomerado. As alterações mais significativas ocorreram ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII: Erigido no terceiro quartel de quinhentos, o corpo do monumento apresenta um interior dividido em três naves por colunas poligonais (construídas em tijolo) que sustentam arcos de meio ponto, modelando o espaço desta igreja-salão.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: Bragança Cidade (Publicação da CMB)


terça-feira, 23 de abril de 2013

Interior da Sé Catedral de Lamego


LAMEGO: Interior da Sé Catedral.

O interior da catedral é repartido por três naves divididas em três tramos e cobertas por abóbadas de aresta, assentando em arcos de volta perfeita e grossos pilares. Os tetos foram pintados na primeira metade do século XVIII pelo pintor-arquiteto italiano Nicolau Nasoni, revelando perspetivadas composições do Barroco triunfante, com temática arquitetónica enquadrando episódios bíblicos. Nas naves laterais abrem-se diversos e sumptuosos altares barrocos.


De grandes dimensões, a capela-mor foi reformulada no século XVIII, possuindo um retábulo dos finais de Setecentos combinando mármores e talha dourada, bem assim como um neoclássico cadeiral de alto espaldar.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


info: Diciopédia (2003)

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Ponte de São Gonçalo

AMARANTE: Ponte de São Gonçalo.

Esta ponte foi reconstruída em 1782, depois de se ter desmoronado parcialmente a ponte existente, nas cheias de 1763. O projeto foi de Carlos Amarante, e abriu ao trânsito em 1790. No ano de 1791 completaram-na com quatro obeliscos, apoiados sobre esferas, que assinalam os extremos da ponte. Os pilares, com contrafortes de planta triangular, dão origem a quatro miradouros semicirculares, com bancadas em pedra.
Em 1809, esta ponte foi alvo de um acontecimento marcante, resultante das invasões francesas.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

terça-feira, 16 de abril de 2013

Capela do Palácio Mateus

VILA REAL: Capela do Palácio Mateus.

A capela foi desenhada pelo mestre José Álvares Rego, natural do Minho. Foi concluída por D. Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1798), 4º Morgado de Mateus.
Merece especial interesse a sua talha setecentista e os azulejos do Séc. XVII, estes provenientes da antiga Igreja do Convento de Santa Clara, já desaparecida.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Castelo de Montalegre

MONTALEGRE: Castelo.

O castelo de Montalegre encontra-se situado num local outrora habitado sucessivamente por lusitanos, romanos, suevos e visigodos. Foi edificado no séc. XIII e reedificado em 1331 e conserva, das obras do tempo de D. Afonso IV, a Torre de Menagem. Esta torre, de 27 m de altura, encontra-se rematada por ameias pentagonais e o andar superior está rodeado de matacães e mísulas alongadas.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


domingo, 14 de abril de 2013

Pelourinho de Vinhais

VINHAIS: Pelourinho.

Monumento quinhentista, demolido nos finais do séc. XIX e reconstruído no século XX. Do primitivo apenas sobrou a peça de remate.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sé Catedral de Lamego


LAMEGO: Sé Catedral.

Fundada em 1129, ainda mantém a torre quadrada original com as janelas com capitéis lavrados, que constituem belos exemplares do estilo românico do séc. XII, mas sofreu diversas alterações ao longo dos tempos, nomeadamente nos séculos XVI e XVIII. Apesar disso, o conjunto não deixa de impor uma sensação de beleza e de monumentalidade. A fachada atual é o resultado dessas reconstruções. No século de Quinhentos o Bispo D. Manoel de Noronha mandou acrescentar a parte de cima, deixando como selo o seu escudo de armas. No mesmo século construiu-se a notável frontaria, organizada num triplo pórtico, onde se conjugam elementos do Renascimento e do gótico flamejante, formando um conjunto de grande beleza.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

domingo, 7 de abril de 2013

Ponte Nova ou da Cava da Velha

CASTRO LABOREIRO (Melgaço): Ponte Nova ou da Cava da Velha.

A ponte da Cava da Velha é uma das três pontes de origem romana que, juntamente com as da Dorna e da Assureira, pontuam, actualmente, a estrada municipal 1160, ao longo do Rio de Castro Laboreiro. Ela ligava inicialmente a via romana que, da Portela do Homem, se dirigia a Laboreiro, e a sua existência justificou-se, ainda, pela proximidade em relação a uma fortaleza castreja, situada nas imediações, como forma de garantir o processo de romanização e de ataque das tropas romanas, em caso disso (RODRIGUES, 1985, p.22).
Na actualidade, a ponte compõe-se de dois arcos de volta perfeita, de largura desigual entre si, sendo o maior de 10,60m e o menor de apenas 1,70m. Uma tal discrepância atribui-se a uma segunda fase de obras por que o imóvel passou, pelos séculos XII ou XIII, campanha que conferiu o aspecto geral que a ponte hoje ostenta.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


info: www.igespar.pt/


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sé Catedral de Miranda do Douro

MIRANDA DO DOURO: Interior da Sé Catedral.

O interior é de três naves separadas por duas fiadas de três pilares toscanos, formados por quatro colunas adossadas, que suportam uma ampla abóbada de granito de nervuras cruzadas. A luz penetra no templo com relativa abundância por três janelões de cada lado, abertos nos flancos. O pavimento é lajeado.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


info: http://www.bragancanet.pt/patrimonio/mirandaigreja.htm


domingo, 31 de março de 2013

Casa de Diogo Cão

VILA REAL: Casa de Diogo Cão.

A Casa de Diogo Cão, é uma casa existente na freguesia São Dinis, Distrito de Vila Real, onde, segundo a tradição, nasceu o navegador português do século XV, Diogo Cão.
Esta casa foi construída na segunda metade do século XV. É um edifício de dois pisos, com escadaria de pedra exterior lançada sob uma arcada.

Fotografia: © Vítor Ribeiro


sexta-feira, 29 de março de 2013

Sé de Braga

BRAGA: Sé de Braga.

O interior da Sé mantém um longínquo carácter medieval, mercê do restauro que a DGEMN efetuou entre as décadas de 30 e 50 do século XX, que amputou grande parte da grandiosidade barroca com que os bispos dos séculos XVII e XVIII dotaram as naves, transepto e cabeceira. A capela-mor foi igualmente despojada do seu retábulo barroco, conservando ainda a abóbada de combados da autoria de João de Castilho, e encomendada pelo bispo D. Diogo de Sousa em 1509.

Fotografia: © Vítor Ribeiro