segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dormitório do Mosteiro de Alcobaça


ALCOBAÇA: Dormitório do Mosteiro de Alcobaça.

O Dormitório, que se localiza no primeiro andar, tem o comprimento de 66,5 m e a largura de 21,5m até 17,5m sobre o lado oriental total da parte medieval da abadia, tendo deste modo uma área de perto de 1300 m². Na forma atual e restaurada, o Dormitório apresenta-se na sua forma medieval original. Na parte superior do lado sul, o Dormitório é aberto por uma grande porta ogival que dá acesso ao transepto a norte da igreja. Antigamente, e nesse local, existia uma escada que descia, cumprindo uma regra cisterciense que obrigava a que o dormitório possuísse duas entradas de acesso.(…) Os monges dormiam no Dormitório todos juntos e totalmente vestidos, sendo separados apenas por uma separação móvel. O abade possuía uma cela própria na parte sul da igreja. Naquele tempo, era esta a disposição existente na maior parte dos mosteiros. A meio do lado ocidental, há uma porta estreita que dava acesso a uma escada em caracol, que hoje dá acesso à cozinha e, na Idade Média, permitia a entrada no Calefatório. Por este lado, havia também acesso ao claustro superior. O Dormitório foi sendo alterado ao longo dos séculos. No início do século XVI, adquiriu um segundo chão, inserido mais ou menos ao nível do capitel dos pilares, continuando a existir um pé direito suficiente. Supostamente, era neste lugar que os noviços dormiam.
O Dormitório, tal como hoje é visível, é hoje uma sala de três naves de enormes dimensões, utilizado fundamentalmente para eventos culturais como, por exemplo, exposições.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_Alcobaça#Dormit.C3.B3rio

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Castelo de Santa Maria da Feira


SANTA MARIA DA FEIRA: Castelo.

O Castelo de Santa Maria da Feira é um dos mais notáveis monumentos portugueses quanto à forma como espelha a diversidade de recursos defensivos utilizados entre os séculos XI e XVI.
Para além da sua importância militar, importa ter em conta a sua dimensão político cultural, uma vez que foi fundamental para a vitória de São Mamede, em 1128, quando o alcaide deste castelo, Pêro Gonçalves de Marnel, tomou o partido de D. Afonso Henriques contra D. Teresa e o conde de Trava.
Recentemente, a Comissão de Vigilância do Castelo de Santa Maria da Feira, em parceria com o IGESPAR, desenvolveu um Projeto de Conservação e Remodelação do Castelo de Santa Maria da Feira, com o apoio de fundos comunitários, salientando-se as obras de Conservação e Restauro da Capela e da Torre de Menagem, para utilização em conferências e reuniões, espetáculos musicais, exposições e outros de natureza lúdica e turística, como a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: https://www.cm-feira.pt/

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Anta da Zambujeira


ÉVORA: Anta da Zambujeira.

É a maior anta conhecida na Península Ibérica até ao momento. O conjunto tem 50 m de diâmetro compreendendo a câmara poligonal com 6 m de altura e um longo corredor para o exterior. Está classificada como Monumento Nacional.
Monumento funerário megalítico, esta estrutura foi edificada entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a.C.
Escavada em 1965 pelo investigador Henrique Leonor Pina, esta anta ficou rapidamente conhecida no meio arqueológico por constituir um dos maiores monumentos megalíticos encontrados até hoje na Península Ibérica. Para além disso, encontrava-se totalmente selada dentro da sua mamoa com c. de 50 m de diâmetro na sua base, visualizando-se, tão somente, os topos dos esteios que perfazem a câmara funerária.
Durante as escavações encontraram-se diversos materiais atualmente depositados no Museu de Évora.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://rabiscos.vmribeiro.net/

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Claustro da Sé Velha


COIMBRA: Claustro da Sé Velha.

O claustro, construído durante o reinado de Afonso II situa-se na transição para o gótico, encontrando-se no lado sul do templo. Cada face do claustro possui cinco arcos quebrados, envolvendo cada qual um par de arcos geminados de volta perfeita, rasgando-se em cada bandeira uma pequena rosácea decorada com traceria muito simples. Os tramos são quadrados, com as naves abobadadas, sendo so arcos torais ogivais muito apontados e os cruzeiros de volta inteira. Os capitéis dos arcos são de cesto delgado, maioritáriamente com decoração vegetalista. O feito mais interessante de toda a obra são os cantos da quadra: aí dá-se o encontro de duas arcadas góticas que mutuamente se interrompem a meia altura, criando um efeito original.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

info: pt.wikipedia.org/wiki/Sé_Velha_de_Coimbra

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Capela-mor - Mosteiro dos Jerónimos


LISBOA: Capela-mor - Mosteiro dos Jerónimos.
Esta capela foi mandada construir por D. Catarina, mulher de D. João III, em 1571. Traçada pelo mestre Jerónimo de Ruão, que aqui introduz a arte maneirista, contrasta em absoluto com o corpo manuelino da Igreja.
Neste local, nas arcadas abertas entre os pares de colunas laterais, encontram-se, assentes sobre elefantes de mármore, os túmulos de D. Manuel I e D. Maria, à esquerda (do lado do Evangelho) e de D. João III e D. Catarina à direita (do lado da Epístola). Ao fundo, por cima do altar-mor, encontra-se um retábulo com pinturas onde se representam cenas da Paixão de Cristo e a Adoração dos Magos, de autoria do pintor Lourenço de Salzedo (1572-1574).
Trabalho do ourives português João de Sousa (1674-1678), o Sacrário de prata foi oferecido pelo rei D. Afonso VI em ação de graças pela vitória alcançada na batalha de Montes Claros, em 1665 marcando, assim, a Restauração da Independência Portuguesa.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://www.mosteirojeronimos.pt/pt/index.php?s=white&pid=211

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Travessa da Arrochela



GUIMARÃES: Travessa da Arrochela. 

O nome dizem vir de um cavaleiro francês, companheiro do conde D. Henrique. Nesta estreita viela, encostada ao que era a muralha, onde antigamente abundavam os maus cheiros provenientes de um hospital, podem ver-se ainda os únicos passadiços que sobraram do passado...

Fotografia: © Vítor Ribeiro

domingo, 29 de junho de 2014

Fortaleza de Peniche


PENICHE: Fortaleza.

Mandada edificar por D. João III em 1557 e concluída em 1645 por D. João IV, que a considerou a principal chave do Reino pela parte do mar, destaca-se na Fortaleza de Peniche, para além da típica traça em estrela, o Baluarte Redondo - primeira fortificação construída na península de Peniche - a Torre de Vigia, e a capela de Santa Bárbara.
Este imóvel viu o seu espaço utilizado de forma diversa de acordo com as necessidades e as vicissitudes históricas de cada época. Praça militar de vital importância estratégica até 1897, abrigo de refugiados Boers provenientes da África do Sul no início do séc. XX, residência de prisioneiros alemães e austríacos durante a Primeira Guerra Mundial, prisão política do Estado Novo entre 1934 e 1974, alojamento provisório de famílias portuguesas chegadas das antigas colónias ultramarinas em 1974, e a partir de 1984 albergue do Museu Municipal, a Fortaleza de Peniche assume especial relevância enquanto importante documento de uma diacronia histórica de índole local e nacional.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: http://www.cm-peniche.pt/

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Largo da Oliveira


GUIMARÃES: Largo da Oliveira.

Foi em torno deste largo que nasceu a cidade de Guimarães. Aqui se encontra a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, o edifício da velha Câmara Municipal, o Museu Alberto Sampaio e o Padrão do Salado. O nome da praça deve-se à lenda de que uma oliveira foi transplantada para o local para fornecer azeite para a lamparina do altar, mas murchou. Em 1342, o mercador Pedro Esteves colocou-lhe a cruz e a Árvore floresceu. A árvore que hoje se pode ver na praça data de 1985.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Rua de Santa Maria



GUIMARÃES: Rua de Santa Maria.

A Rua de Santa Maria é uma rua de origem medieval no centro histórico de Guimarães, que presentemente liga a Praça da Oliveira ao Largo do Carmo.
Foi durante muitos séculos a mais importante rua de Guimarães e onde morava a maioria da sua elite.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Ponte fortificada de Ucanha

TAROUCA: Ponte fortificada de Ucanha.

Esta ponte fortificada constituía a entrada monumental no couto do Mosteiro de Salzedas. A torre servia de cobragem de portagem, defesa e armazenamento de produtos. A função militar era secundária, não existindo ameias no topo.
A sua existência já vem documentada no século XII. D. Afonso Henriques doou, em 1163, à viúva de Egas Moniz, Teresa Afonso, o couto de Algeriz, acrescentando-lhe o território de Ucanha.
A ponte deve ter sido construída pelos romanos, no seguimento de uma estrada que passava ali perto. A torre, com porta de acesso bem acima do nível do chão, tem vinte metros de altura e dez de cada lado da base, onde se encontra a seguinte inscrição "Esta obra mandou fazer D. Fernando, abade de Salzedas, em 1465".

Fotografia: © Vítor Ribeiro
Texto: http://www.guiadacidade.pt/

terça-feira, 17 de junho de 2014

Biblioteca do Convento de Mafra

MAFRA: Biblioteca do Convento de Mafra.
Juntamente com a biblioteca joanina da Universidade de Coimbra é o maior exemplo deste tipo de arquitetura e possui um espólio valiosíssimo. Tem mais de 36 mil obras espalhadas pelas estantes, feitas de madeira exótica vinda do Brasil, que contempla todos os ramos do saber e que se estendem ao longo de 83 metros de comprimento. Impressiona a dimensão destas salas iluminadas pela luz natural que entra a jorros pelas enormes janelas, da autoria de Manuel Caetano de Sousa em estilo "rocaille".

Fotografia: © Vítor Ribeiro
Texto: www.lifecooler.com/

domingo, 6 de abril de 2014

Largo do Toural (2004)



GUIMARÃES: Largo do Toural.

Esta já é uma imagem do passado. O projeto de intervenção em curso no Largo do Toural, em Guimarães, vai transformar por completo a imagem que conservamos na nossa memória coletiva até há bem pouco tempo, herdeira da edificação pombalina e das alterações efetuadas no século XX, já no período do Estado Novo.
Considerado hoje como o coração da cidade, era no século XVII um largo extramuros junto à principal porta da vila, onde se realizavam a feira de gado bovino e outras de diversos produtos.

Fotografia: © Vítor Ribeiro

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Igreja do Salvador, matriz de Paço de Sousa

PENAFIEL: Igreja do Salvador, matriz de Paço de Sousa. 

Classificado como Monumento Nacional, o Mosteiro Beneditino de Paço de Sousa situa-se em Paço de Sousa, no concelho de Penafiel, na região Norte do País, e integra o percurso turístico-cultural da Rota do Românico do Vale do Sousa.
Fundado em 962 pelo Cavaleiro Godo Trutesindo Galindes, ascendente de Egas Moniz, e reconstruído em meados do século XIII, o Mosteiro insere-se num estilo de transição do românico para o gótico, albergando a célebre Igreja românica de três naves.
O conjunto sofreu alterações nos séculos XI e XIII, com a ampliação da Igreja, e posteriormente nos séculos XVIII e XX.
Na fachada da Igreja apresenta-se o belo portal gótico com cinco arquivoltas e uma célebre rosácea.
À esquerda da imagem pode ver-se a torre sineira adjacente construída durante as obras de restauro no século XX.

Fotografia: © Vítor Ribeiro
info: www.guiadacidade.pt/

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Castelo de Óbidos

 ÓBIDOS: Castelo.

Atribui-se ao Castelo de Óbidos origem romana, provavelmente assente num castro. Foi posteriormente fortificação sob o domínio árabe. Depois de conquistado pelos cristãos (1148) foi várias vezes reparado e ampliado. No reinado de D. Manuel I, o seu alcaide manda construir um paço e alterar algumas partes do castelo. No Paço dos Alcaides salientam-se as janelas de belo recorte manuelino abertas para o interior do pátio. São ainda do seu tempo a chaminé existente na sala principal e o portal encimado pelas armas reais e da família Noronha, ladeado por duas esferas armilares. O Paço sofreu fortes danos com o terramoto de 1755. No século XX estava em total ruína tendo sido recuperado para instalar a Pousada (a primeira pousada do Estado em edifício histórico).

Fotografia: © Vítor Ribeiro

info: www.obidos.pt/